segunda-feira, 20 de julho de 2015

Aos amigos!

O tempo passou com uma violência por mim, perdi algo que não fora só uma data, perdi aquilo que não sei nem mesmo dizer o que é. Faço ausente para tantos e até para mim, quem sou eu mesmo? A própria loucura que encaro todo dia? Será que cai nas teias de minhas ocupações? De estresses que uma lista tão seleta de amigos que conseguiriam me entender?
Hoje percebi do que tanto me esquivo. Sou um fugitivo de mim. Corri tanto para ficar em paz, que tortamente isso me levou a buscar a uma espécie de “momento a só”.  Alguns de meus grandes amigos estão longe. Preciso apenas do que então? Os trazer de volta? Aproximar? Estou morto demais para isso. A teia é tão fina, mas ainda me segura tão bem... É incrível como é confortável a espera da morte. Ela desfila e aos poucos nos leva da aparência, da personalidade, de alguns hábitos e de nós mesmos.

Hoje vejo que poucos estão com tamanha destreza pra entender que o mundo está como uma faca. CORTE-ME! E me ensine a me dividir. Em quantos amigos quiserem de mim alguma parte. Alguém arranque de mim o medo de me perder em tantos outros. Pois novamente já estou aqui confessando que recém me achei.