A faca veio, aliás ela sempre vem! Coitado de mim ser cortado e ter parado o nada para algo de suma importância. Devolveram o meu coração! Lembraram como ele funciona e desta maneira não posso ser diferente daquilo que tenho! Não devo ter vergonha, ou devo, tanto faz na real. Ter alguém que acredita na minha loucura me faz me sentir um tolo! Tolo por ter um amigo que precisa perder seu tempo para me lembrar o que sou, mas amigos são assim e assim vou viver, sendo amigo.
A teia estava começando a acumular e fora preciso um simples tapa, um girar de cabeça, um ângulo diferente! Precisava ver o espelho que tanto pó pegou que só via a teia! Onde está a aranha? Seria eu esta pobre e nefasta criatura? Seria eu um verme de Kafka e estaria a passar a gosma por tudo o que tenho ao meu alcance? Não sei, apenas sei que tenho quem me lembre da minha loucura!
E você o que tem o verme ou a loucura? É a aranha que se prendeu na própria teia? Me diga quem tu és, que não direi nada, pois para mim é irrelevante! Mas responda a ti, pois deve lhe ser fundamental!
Esse blog colocarei textos que venho escrevendo ao longo desses dois últimos anos, postarei um por semana textos de vários assuntos e pensamentos aos que lerem lhe agradeço por visitar o meu blog.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Aos amigos!
O tempo passou com uma violência por mim, perdi algo que não
fora só uma data, perdi aquilo que não sei nem mesmo dizer o que é. Faço
ausente para tantos e até para mim, quem sou eu mesmo? A própria loucura que
encaro todo dia? Será que cai nas teias de minhas ocupações? De estresses que
uma lista tão seleta de amigos que conseguiriam me entender?
Hoje percebi do que tanto me esquivo. Sou um fugitivo de
mim. Corri tanto para ficar em paz, que tortamente isso me levou a buscar a uma
espécie de “momento a só”. Alguns de meus
grandes amigos estão longe. Preciso apenas do que então? Os trazer de volta?
Aproximar? Estou morto demais para isso. A teia é tão fina, mas ainda me segura
tão bem... É incrível como é confortável a espera da morte. Ela desfila e aos
poucos nos leva da aparência, da personalidade, de alguns hábitos e de nós
mesmos.
Hoje vejo que poucos estão com tamanha destreza pra entender
que o mundo está como uma faca. CORTE-ME! E me ensine a me dividir. Em quantos
amigos quiserem de mim alguma parte. Alguém arranque de mim o medo de me perder
em tantos outros. Pois novamente já estou aqui confessando que recém me achei.
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