sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

TEORIAS

6 § Terei eu um barco? Eu preciso contar como ele levou uma mulher para a cama. Sim esta deste capítulo. Tirei o chapéu para ele. Primeiramente um homem em sã consciência teria negado isso, mas ele falava com todas as letras. Ele não pegou mulher para levar para a cama. Mas o contrário não podia ser dito. Pois foi justamente a mulher que o levou para a cama. Como ele descobriu isso. Segundamente ele tem uma teoria, se bêbado ele consegue elaborar uma por cada sentença sua, A teoria dizia que se a mulher escolheu a roupa de baixo logo ele foi apenas o sortudo que foi feito de alvo. Ao terminar de dizer isto ele dá o último gole em sua cerveja. Eu então encho o meu cálice de vinho e o pergunto sobre uma coisa. “Por que sortudo?” A resposta é simples e me fez rir muito de tão simples. Soava algo como: “Esteja na cama com ela e me diga.” A minha sorte naquela hora era estar bebendo. Ele tinha uma certa razão, nem todos encontram uma mulher tão formidável para apenas ter um caso. Esperem aí, mas como ele levou ela para cama? Sim eu sei que se perguntaram. Eles foram convidados para uma festa em uma casa e após por problemas entre os outros convidados acabaram tendo de dividir o mesmo quarto. Quando a casa estava morta, nem barulho de sexo em outro cômodo, no quarto onde eles estavam… os dois pegaram no sono… ele em questão de minutos, pelo o que ela me contou. De manhã cedo ele foi para a cozinha limpar um pouco da bagunça. Quando se dá conta uma mulher o espiava pela porta do quarto em que dormia. Havia uma mão que gesticulava. Os dois dividem a mesma cama em que o sono tinha sido imaculado. Lá depois de algumas carícias, um calor sobe e os beijos acontecem e fim.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

MITOLÓGICA

capítulo 2
5 § Das voltas que o mundo dá, errei a esquina. Ela me olha na cama, deitada em meu braço. Enquanto eu escrevia isso não me veio a mente se olhavamos nos olhos um do outro. Depois de três dias pensando sobre (hoje é sexta a tarde) me lembro que a sua cabeça estava a altura de meu peito. Eu olhava seus longos cabelos e os acariciava. Os pequenos pés dela se aconchegavam nos meus. As mãos dela pousaram em meu peito. Ela dormiu. Eu a tapo com uma coberta fina, o calor seria um incômodo para ela. Levanto e vou beber mais uma taça de vinho. A garganta seca, pedia por mais uma taça. Volto e deito como se não houvesse saído. Mas ela me olha, isso eu sei. quando acorda, diz que sonhou. São relatos deste tipo que me causam aflição, poderia ter colocado aspas, mas preferi não. Há mentiras aí, grandes e/ou pequenas, no entanto existentes. Meus queridos leitores, assim como vocês imaginam ela nunca dormiu comigo. Aquele rosto esculpido pelos deuses, eu o queria em meu peito. Não o tenho. O que há é uma certeza, na mitologia os homens em seu começo de existência eram chamados de varrões. E as mulheres? Não haviam, precisou dos deuses quererem se virgar de um roubo. Então, de atribuições, dádivas, de cada divindade do Olimpo nasceu Pandora. O que penso disso? a mulher foi criação para castigar o homem. Não, a mulher é um ser totalmente divino, já os homens são animais que Prometeu tratou de cuidar. Gostaria de dizer que a mitologia está sempre em aberto e por isto ela é sensacional. Posso pensar que o que havia a mais nessa história e contar aquilo que imagino. Esta mulher que falo é mitológica, ela é uma divindade, não minto sobre ela apenas modifico a narrativa.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

EMBATES

Capítulo 3
1 § Não foi só ele, o mundo morreu mesmo. São poucas às vezes que tento não evitar alguns embates. Na academia eu conheci um cara, Ele não costumava participar de tudo. Depois que ele começou eu entendi o porquê disto. “Há sempre uma pergunta a ser feita para algumas pessoas… elas ouvem o que dizem? Pois tenho certeza que pensar antes de dizer não o fazem.” Essa frase, uma vez dita por ele, eu a via na face do sujeito toda vez que uma questão ou comentário imbecil era posto. Ele foi meu professor por um bom tempo e às vezes eu o tomo por referência. Temos idades tão próximas que poucas vezes nos tocamos disso. Estou velho, ao menos eu acho, ele não, ele voa, entra em discussões acaloradas apenas para alfinetar alguém. O cara é pontual, se ele perceber alguma besteira o rosto dele pinta um riso e se a boca entreabrir se mantendo por algum tempo, tema. Eu já vi um raio cair e abrir o solo com violência. Não senti tanto nervosismo com o raio do que quando vejo o clarão dos dentes daquela boca. Pensem, caros leitores, ele anuncia e seu raio é devastador. Teve momentos que presenciei um homem perder toda a sua estima perante um grupo por causa dele. Ele abriu a boca e com uma lógica seca, uma retórica afiada e uma calma tempestuosa fez elogios ao dito homem. Quando o homem se sentiu engrandecido e tomou para si cada elogio. Eu já senti o que vinha e não queria ver aquilo acontecendo. Era como ver uma cobra sufocando o animal pelo pescoço e o animal feliz pela nova gravata. Cada elogio uma armadilha mais vil que a anterior. O infeliz era tão coitado que após se ver no solo ainda agradeceu pelos elogios. Ali no solo eu o derrubei de forma mais vil. Ele não esperava isso.

sábado, 24 de dezembro de 2016

VEM EM GOTAS

2 § O dia era cínico e o meu humor não. Eu o escolhi a dedo. O meu inimigo íntimo. o único que conseguiu me derrubar. O primeiro de seu nome. Acreditem ou não ele decidiu me ler. Então depois de uma das que tanto prestigiei ter me abandonado sem ler o primeiro parágrafo (e eu escrevendo tudo aquilo para ela), ele o faz apenas para me desprezar. Então o desprezarei aqui também, mas notem eu já o lia. Tive algumas visitas dele em dias chuvosos. O desgraçado carrega uma dor, que em sua fala contagia o ambiente. parece ruim? Ele consegue ser pior. Prepara o terreno, coloca uma música, fala sobre algo belo e quando vê ele está na frente do espelho… Os dentes… Caio… Ele não ri, nem sorri, apenas me abana e se despede. O que fica de mim é chão. É detrito de um ser que se desconhece. Sento na soleira da porta e aprecio a chuva. Não nego que ele entre em minha morada, preciso dele, pois se eu não conseguir o derrubar como me derrubarei a mim mesmo? Já é segunda feira e a chuva me arranca a paz.  O inimigo que fique em segundo plano, eu já sabia desta chuva a uma semana. Um outro detalhe, tive de parar de jantar, o dinheiro começou a ficar mais escasso que o normal. Como tinha alguns animais para alimentar, como o cara de cueca que dança na sala em dias de chuva. Fiz essa opção. Algo que não contei do meu inimigo ele sofre com a possibilidade de sua morte. A cabeça dele está se degradando. Ele me contou uma de suas alucinações, entretanto ele as conta como se fossem sensacionais (e são). Dou razão a ele quando fala que será um corpo que a mente não existirá. “Eu movo o mundo por desespero de deixar um pouco de mim nele.” E ainda assim quero derrubar ele, sem pena nenhuma.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NÃO HÁ O MOÇO

10 § A vida ainda segue, fora das linhas. O rapaz, de noite, se encontra na sala de cueca e adivinhem! Ela não virá almoçar. A realidade é cômica, cruel e criativa. Depois não me culpem por realidades que não aconteçam. Nunca esperamos uma viagem inventada, quer dizer inesperada. E eu ainda penso nela. Teria ela alguém para quem fazer aquela mágica que é apenas dela. É claro que sim, não sou tão estúpido para acreditar que aquele fenômeno raro fosse apenas meu. Saibam que ela consegue fazer algo com aquele belo rosto que resplandece divinamente. Sim, ela já nem lê mais isso. Além do mais, é pertinente informar que é incrível como são rápidos os momentos onde eles surgem e desabrocham com uma força abissal. Tenho certeza que ela olhará a outra pessoa, ou para um espelho e vai sorrir usando os olhos. Ela nunca se deu conta disso. Mas é a riqueza de detalhes (herdados de Afrodite) que ela despreza. De certo egoísmo, eu fico muito impressionado com isso. Não apenas com essas belas feições que surgem como estrelas cadentes em noite límpida. Como pode uma mulher nunca ter tido um elogio de algo que extrapola a qualquer simples elogio. Nenhum homem ou mulher a viu? A percebeu nos mínimos detalhes? Sou um privilegiado se a resposta das perguntas forem negativas. No entanto e ela! Como ousam não lhe tirar do chão. Talvez nunca a terei em meus braços. A minha leitora que não me lê! Aquela que me perguntou se não teria eu ciúmes de outro homem… Outro que não consiga lhe fazer se sentir elevada só com palavras? Claro. Sou o único que descobriu nela riquezas e as disse sem medo…  Eu desejo que alguém a faça voar muito mais alto.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

AO NORMAL

Capítulo 1
9 § Não era para ser um diário isso? Acho que o cara que jogou essas primeiras frases em todos os parágrafos tem razão! Ele é tão bom que previu que o escritor fugiria de tema, foco, sentido, razão, mulheres, dinheiro, mulheres. Como vocês notaram eu deveria voltar aonde estava. Peço desculpas pelas realidades alternativas tão calorosas. Então era quinta feira de tarde, O vinho que tinha bebido fora de casa era péssimo, só para constar. O cara nem em sua casa estava, ele tinha ido ver uma exposição. Essas fugas da rotina eram em geral solitárias. Ele volta para casa e adivinhem quem o estava esperando! O artigo para ser feito. Ele lê mais uma obra e faz tantas anotações naquilo que parece um esquema de táticas de um jogo de futebol. O almoço! Ele saiu na corrida e foi no mercado afinal sexta era o dia que mais coisas ele tinha para fazer. O mundo era algo estranho, era tudo tão normal. O Sol que esquentava a camisa preta. Aquela sensação de que por nenhum motivo no mundo podia errar ao preparar a comida no dia seguinte. Aquelas inseguranças bobas que todos criamos para, de certo modo, apenas estarmos mais alerta. O meu dia segue com os estudos em várias áreas. Análise de um caso perdido (esse cara aí descrito) e a noite chega. Esta devo destacar acabou as 2 da manhã. Sabem tudo o que leram sobre sexo antes. Bom a vida tem muito sexo, muitas vezes é a vida que te propõe o coito sem seu consentimento, às vezes é só o inferno em sua cabeça que não desliga. Ainda sinto o peso da morte, alguém precisa avisar que se deixa passar o passado. Mas quando o silêncio e a escuridão chegavam eu o ouvia. Aquilo me revirava as vísceras. Não sentia a culpa de ter-lo matado, eu queria aquilo. O que não queria era ainda carregar o cadáver.

domingo, 18 de dezembro de 2016

DOIS HOMENS

4 § Já estou eu confuso. Acho que devo falar da relação dela com outros dois homens. Assim talvez melhor entendam o que ela é. O primeiro que conheço a história é de um que foram ao cinema algumas vezes. Eu e ele bebíamos seguidamente. Admirava ela de tal forma, que após a sessão, o bar era uma necessidade para falar sobre o que se viu. Então lá estavam os dois. Pelo o que recordo das falas, geralmente era consumido um litro de cerveja pós cada filme. Ele me contou depois destas experiências que imaginava que ela queria ter alguma relação com ele. Mas vocês já devem imaginar quem era este homem, que vos apresento. Hoje mesmo sendo morada de seus vermes, ele conseguiu se arrepender de não ter dado um passo a mais. Talvez quando pensou em dar este passo, ali, exatamente ali, morreu. Ela ficou forte, não sei dizer se daí sentiu algo, mal a conhecia nesta época. O segundo homem, que é mais recente, foi até mesmo viajar com ela. Este cara é aquilo que imagino ser um bom ator. Sério se ver os dois juntos tu não imagina que ali acontecem uns três mundos, alguns orgasmos e muita intimidade. Ver-los, perto de outros, sabendo de tudo o que sei é meio estranho. Vejo detalhes bestas entre eles que me contenho para não apontar para não estragar a coisa entre eles. Para terem um exemplo destas trocas de carinhos tão breves entre os dois em público. Uma vez de carona ao se despedirem o braço dela passou pelo braço dele com uma suavidade e com um carinho que de ver eu fingi que não vi. Ele é um cara de beber uma taça de vinho, beber chás e ler muitos livros. Ela é tão firme e tão genial que parece um mágico, coloca o carinho como se fosse uma carta ou moeda em seu assistente e se você piscar perde.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

COVARDIA E CAFÉ

3 § É necessário não confundir? Mas já fugi muito daquilo que trata este capítulo. A mulher… e pensando bem, os parágrafos são um caos em si. Vocês que leem devem pensar em que doença mental eu tenho (eu também fico pensando). Foco, foco. O homem que geralmente saía com essa mulher marcava um “café” com ela. E isso, fiquei sabendo depois, que foi um convite que surgiu e não agradou ela. Ele percebeu e logo disse algo do tipo, “vem aqui em casa então”. Queria ser esse cara ou essa mulher. Aqui posso abrir uma brecha para falar da covardia e culpa. Sim a culpa de novo e agora a covardia vem junto. O que vêm antes? Sabe essa covardia de ser o que se é, ou de fazer aquilo que se quer. Às vezes tendo a pensar que a culpa vem de se realizar, seja a si mesmo ou seja a uma vontade, a saciar um tesão. Os dois foram muitos adultos, pois sentiram a vontade e se saciaram. Agora outro ponto…  será que ter relações sem um compromisso é coisa de adulto? O que é um adulto? Vou fechar que a maturidade constitui o ser adulto. E isso é problema de vocês caso não tenha agradado. Mas criamos culpas por tudo aquilo que fazemos ou não, por um simples motivo. Se pode ser predicado uma culpa, acredite, se não você, alguém vai colocar a coroa de espinhos no ato. Então o café foi vinho, pelo que lembro de ter ouvido. Eu e ela até jantamos algumas vezes. Mas eu sou eu e o cara que escreveu no começo sobre ela é meu herói! Essa mulher é tão autônoma que faz muitos homens se sentirem diminuídos. E se você leitora quer saber como é essa sensação, eu acho que deva seguir dica nenhuma a não ser a si mesma. Convenhamos, mal consigo ter foco ao escrever, não vou dizer o que fazerem.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

DES CULPAS

2 § A ideia é que fique mais confuso mesmo. Ri durante o sexo, não por ser cômico, mas por ser divertido. Um anúncio dizia que se escolhemos alguém sabendo o motivo aquilo era meio que objetivado. Em tempos de amor líquido de Bauman, um vinho (como ela me dizia enquanto conversávamos) não seria uma má ideia. Há uma curiosidade nisso tudo, ela também sentia uma culpa por fazer aquilo comigo (tão besta quanto a outra que fora inventada). Se você que lê acha que eu pulo de um ponto para outro com facilidade, meus caros vocês nunca devem tentar entrar na minha cabeça. Sério, é realmente delirante. Talvez eu deveria melhor explorar aquilo que as primeiras frases emitem. Sou desastrado, se escrevo assim o sexo também tem essas pitadas. Leio muita coisa, acho uma ideia legal vou lá ler, não acho legal vou lá e cutuco quem a me mostrou. Vão ler Bauman eu que não li e só sei fazer piada sobre isso, que não vou explicar a vocês. Do vinho eu posso falar, se tem algo que não pode faltar em casa é este líquido de Dionísio. Pronto falei demais do vinho. Sobre a culpa. Seria ela uma constante nas relações humanas? Há sempre uma culpa que se mostra na sinceridade do olhar, ou no calor da conversa. Seria o homem que partilhou daquele corpo. Não erro aqui. Não é uma questão, é uma constatação mesmo. O homem que lhe serve de sexo era também um homem que não deveria ter uma relação profissional com ela. Isso é motivo de culpa? Acredito que não, mas qual o motivo de criarmos sempre uma culpa? Tem um homem que conheço que sempre precisava se desculpar. A vida do cara era arranjar algo para se desculpar com as pessoas. Ele morreu.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A OBRA DE TOULOUSE-LAUTREC

CAPÍTULO 2
A OBRA DE TOULOUSE-LAUTREC

1 § Não duvidem que depois disso a coisa fique muito confusa. Eu a olho deitada em minha cama, nua, de costas para mim. Parece uma obra de Toulouse-Lautrec. Sei lá, a luz baixa, o corpo dela úmido de suor e eu a olhando cansado. Caramba que mulher. Ela é um pouco mais velha que eu. Ela não sabendo ao certo a minha idade e eu às vezes esquecia a dela. No entanto durante o sexo enquanto eu ficava por cima me sentia um homem muito mais velho, como se ela ficasse mais jovem que eu como por mágica. Quando ela estava por cima ela era não uma mulher, era mais que isso e o rapaz que a assistia deitado ficava encantado. Eu aproveito a minha energia, a acaricio. Ela não me olha, achei estranho na primeira vez que aconteceu, só que desta vez não dou muita atenção a isso, é meio que a assinatura dela. A minha é queimar até o fim. Desta vez ela me fez queimar até o fim. Ela precisava destas pausas. Eu acho que preciso explicar como isso aconteceu… Saibam que pouco lhes importa. Mas ela é uma mulher de tanto conteúdo que me encanta. Se olhar para a humanidade vai saber quando uma pessoa se destaca, sem precisar fazer nenhum esforço. Ela foi assim. Não, não foi, ela é assim. Que fique registrado. meu tesão é conversar com ela. O sexo é incrível, não nego (nem sexo, nem que ele é incrível), assim conversar e ter sexo com uma pessoa que foi abençoada por Atena e Afrodite é duplamente divino. Eu tenho uma propensão de ser sarcástico, ou melhor o cara de cueca que está deitado no sofá. Ele, como estava dizendo, conseguia se sentir conversando com tudo perante ela. Pois ela tem um charme em seu sarcasmo e seu senso de humor que o faz se sentir compreendido.

sábado, 10 de dezembro de 2016

O QUASE FIM DO HOMEM DE CUECA NA COZINHA

O QUASE FIM DO HOMEM DE CUECA NA COZINHA

8 § Estou me sentindo muito sóbrio. Ela foi embora, meio constrangida, meio sem jeito. Caramba… será que ela queria algo naquele almoço? Não sei e ainda não a pedi. Sou muito bom para entender uma rejeição, sério, foram tantas que eu meio que criei uma percepção apurada. Quase um sensor aranha dos “foras” que eu tomo. É sempre engraçado quando isso não acontece, pois eu não sei como agir. Acho que ela gosta de conversar comigo, mas não teremos alguma relação de maior “toque”. E agora o outro homem de cueca, só que agora no sofá tenta dormir. Ele sabiamente marcara um “café” no sábado. Retornando ao objetivo disso, já devem saber, eu e ela não conseguimos ainda não nos esquivar. Talvez e apenas talvez, tenhamos que entender que existem coisas que surgem como uma chama sem controle e que até queima por um bom tempo. Então quando alguém chama, PELO AMOR DE ZEUS! VÁ! SÓ VAI QUERIDO! Desculpem os leitores e a ti, minha querida, que agora lê. Mas aquele homem de cueca na cozinha antes de estar desta forma podia ao menos quando sentiu o ardor pegar em seu corpo, podia ter movido meio mundo. Agora ele escreve parágrafos para tentar entender que caminhos a vida estava indo. Não meu leitor, não são só vocês que sabem que ele ainda não entendeu que caminho a vida tomava. Não nego que aquilo fazia um bem para ele… ah… homem de cueca na cozinha… o teu almoço já se foi, mas amanhã é um outro dia. Um outro longo dia no qual tu não vai dormir quase nada de tamanho estresse que tu vive. E o pior ele ri disso, os motivos são os mais desumanos possíveis. Ele é um Prometeu que tem o fígado comido pelo amor todos os dias.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

AO MOÇO

AO MOÇO

7 § Uma hora eu paro com elas. Não sei se devia falar do almoço. Mas sei que vou. Chega um momento que tenho dúvidas se escrevo sobre ti, sobre nós ou sobre mim. Acho que darei uma consistência a este capítulo e terminarei falando de nós. Do almoço que o homem de cueca na cozinha tinha ciência do que seria feito. Este foi o segundo almoço dos dois. Ahhh… tenho que destacar alguns pontos. Digamos que ela é bissexual, acho que os leitores ficaram interessados... ou não, mas voltando a ela, pelo que entendi, estava a um bom tempo tendo relações apenas com mulheres. Em uma conversa que não recordo o dia ela relatara um medo de “ficar” com um “moço” novamente. Eu fiz o que julguei ser o melhor, disse a ela que não forçaria ela a nada. O máximo que a forçaria era comer o que eu prepararia e dizer que estava bom (ela fez isso nas duas vezes que almoçou comigo). Mas diferente do primeiro almoço no segundo você não estava com pressa para ir e aquilo me deixou confuso. Ainda estava do outro lado da mesa. Fiquei me constrangendo com medo de começar algo de forma imprudente e não agi. A conversa foi boa. Ainda enquanto almoçavamos descobri a culpa nela pela vida que ela levava. Uma culpa inventada por ela (sim, nem é pra tudo isso…), mas ela fazia tudo igual e sentia-se mal. Eu sem um salário e sem expectativas de melhora, meu mal era não pagar as contas. Gente, vida de adulto é uma m… Tantos problemas e ainda uma mulher dessas que eu queria roubar o sossego. Ela não vai me dar isto mesmo. Saibam vocês que ela vive de forma intensa. Eu vivo de forma intensa… de vez em quando…

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

FIM DO PASSADO MAIS QUE ACABADO

FIM DO PASSADO MAIS QUE ACABADO

6 § Aí, essas frases. E eu falo agora da terça a noite. Um convite de uma moça que (certo que era por seus amigos todos terem viajado e ela estar sozinha na cidade, mas isso não é da minha conta) queria uma companhia para uma cerveja. O bar era legal, não se pagava a entrada, querem o que? Eu estava com pouca grana, (isso é uma constante na minha vida). Aquela mulher, esta, deste convite, cara eu amo ela! Mesmo que ela negue meu coração eu vou amar-la por ser a amiga que é, cara, falamos de tudo… com tudo… sobre tudo… Daquelas conversas que tu saía de um ponto entrava em outro e lá pela metade do quarto ponto havia uma questão no ar… por quê começamos a falar disso? Reconstituíamos a conversa e dávamos risadas. Depois de encontrar uma moça infantil, falar com uma mulher era catártico. Vimos um show de uma banda de amigos, principalmente dela em sua grande maioria. Eu conhecia um deles bem. E logo depois de bebermos mais vinho do que cerveja fomos para casa. Estar presente com ela no bar foi maravilhoso. Não substitua essas oportunidades e isso falo para mim mesmo, para vocês, façam se quiserem… Na quarta tive outra conversa de adulto. Excelente também, embora por meio de mensagem. Não foi com a mulher do bar e nem mesmo contigo, feriado no meio da semana é um domingo (precisava dizer isso) logo, se não me engano, mal conversamos (se conversamos). Acho que do passado era isso… não vou me esquecer da moça infantil (espero que ela não fique braba caso venha a ler, na real, mal me importo com isso), mas isso se dá por ter idade de saber quem eu quero e posso falar com e como adulto. Ser ouvido e não ser julgado. Tenho amigos e amigas.

domingo, 4 de dezembro de 2016

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 2

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 2

5 § Que mania essas frases! Está bem, foco. Explico melhor o mal que uma criancisse me fez. Aquilo acabou comigo, sim, a besteira do nome. Seria eu adulto se não desse atenção para aquilo, mas meus amigos eu bebo… Ora eu aqui criando afinidade com vocês, me matem (brincadeira). Ao menos antes, deixem eu terminar esse causo. Para agravar, junto com a infantilidade da moça, os meus amigos tão velhos quanto eu foram logo para casa. Eu sozinho na festa, vi a moça das belas curvas que não se continham a estar apenas no sorriso se despedir de mim… Opa, outra mensagem dela, volta ao homem de cueca na cozinha… Já sei o que cozinhar para ela. Agora retorno a festa. Onde parei? Sim, claro, obrigado, então, ela se despede, faz uma piada ruim que rio por estar sóbrio e ela digamos alterada (está bem a piada tinha graça, afinal ela está lendo). Logo fico só naquele local. Na segunda descubro que ela meio que estava me querendo, mas a polícia não estava só no meu pé. No domingo foi o segundo que mandei uma mensagem e tive o retorno no outro dia. Ó vida. meio mal pela infantilidade, o outro meio mal pelo “vácuo”, fez parte. Não me perguntem o que exatamente fiz no domingo, são questões existenciais cruéis a mim essas… Talvez eu até tenha existido naquele dia. Não lembro. O que devo dizer agora é o que foi segunda? Outra questão existencialista… Mas foi um dia em que tive de dar aula de manhã, trabalhar a tarde e ter aula a noite. Lembra da rotina? Eu precisei dela para me embebedar de realidade e esquecer da festa. Na terça? Rotina e como quarta era feriado, mesmo me sentindo um trapo pela falta de sono e o meu uso cooperativo por outros como trapo fui convidado para sair.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 1

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 1
4 § Vou parar de escrever uma frase antes de iniciar os parágrafos, sério é perda de tempo. A conversa matinal não flui… Ora era esperado, somos dois caos! Sem pressão, ao menos sei que ela virá almoçar aqui amanhã… Ou seja, caramba a casa está um “eu” de tamanho colossal. Estaria realmente preocupado se fosse outra mulher, mas ela é isso também. Sério, vocês não sabem o alívio que é isso. Queria pular aqui para a parte em que falo de como descobri a culpa que ela sente. Entretanto prefiro explicar alguns porquês da minha falta de sono, sabem (gosto de me aparecer), acho que alguém que lê deve ter algum interesse. Então o pulo que seria para o futuro acabado, será agora para o passado mais que acabado. Sábado fui a uma festa. Nela estava tu com teu sorriso que se mostrou um luxo a adornar aquela festa de gente arrumadinha. Eu fui com uns amigos que ora me policiavam, ora morriam em um canto e eu aproveitava para ficar sozinho. Nestes momentos eu escrevi uma poesia, fui te procurar (não achei) e dei uns foras em pessoas que me queriam a boca. Entendam algo, eu não gosto de ficar com  ninguém em festas (e sou muito ligado no que acabei de escrever, piada besta agora que poucos vão entender). Se me querem em partes eu não quero. Quero inteiro nem que seja por uma noite. Pareço ô cara, mas na real gosto de mulheres inteligentes. Na festa dispensei algumas pessoas por não conseguir enquadrar neste padrão de seleção. Ou eram homens ou não consegui dizer que eram inteligentes (as mulheres). Uma delas, por exemplo, foi armação dos amigos que acompanhei e a moça… Caramba como foi besta, disse que meu nome era ridículo… (criança com tamanho, espero que ela não leia isto… )

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

POR ZEUS...


POR ZEUS...
3 § Não faz menos sentido continuar. Havia uma voz que meio sorria meio dizendo que aquilo tudo era raiva de ter saído cedo da cama. E um ouvinte que preparava um texto a ser enviado, aquele que tu recebeu… De cueca na cozinha, ainda pude pensar que mulher é aquela, sabe uma pergunta que já levantei a pouco....  e “como eu estava interessado nela?” Amo mitologia elas explicam o que não se explica pela ciência. Logo não explicam nada. E amo isso… Ela sabe disso e vai ficar bem claro para vocês que leem. Zeus creio que tem um dos mitos mais interessantes nesse ponto. O ponto das relações amorosas. Segundo alguns contos, todas as relações dele foram em busca de um roubo. Ele a cada caso “furtava” uma característica de uma de suas amantes… Seja a prudência roubada de Métis, a justiça de Têmis e o que Hera não o deixou roubar? Acho que foi a paz, já que casaram. Então tive ou tenho uma relação com Zeus, não sei dizer se terminamos. Furto dele essa pretensão de roubo de características. Ahhh e ele teve várias belas amantes… Eu meio que tenho as minhas, a maioria não delas não sabe disso. Fazer o que mesmo, sou realista. Então, foco! Vamos ao que interessa neste parágrafo, acho que não é sobre o homem de cueca na cozinha, vocês sabem que não. É sobre ela, e pelo o que disse até o momento, o que eu quero roubar dela mesmo? Hoje diria que não é só a beleza, mas nesta quinta, na cozinha, eu diria que é a tranquilidade de ter uma vida caótica… Olhem bem, meus caros e você minha querida que me lê… Lhe prometi ser sincero, a eles pouco me importa ser assim. O foco… Claro… A vida dela é caótica, a minha é meio parecida, mas ela lida com isso com culpa eu não.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

AO SOM DO CAFÉ

AO SOM DO CAFÉ

2 § Já comecei então, se eu for louco o suficiente continuarei. Ela dona daquele sorriso, sim tu mesmo… Eu queria a ter em minha cama, deitada, podia estar dormindo e roncando, acharia a maior graça. Mas ela viajava, não sei para onde, nunca a questionei o que ela fazia, seja na vida profissional ou na pessoal. Ela é bem ciente de si, saibam vocês. Às vezes a infantilidade dela competia com a minha. E aos que leem isso é sempre maravilhoso, bom vocês já devem saber. Eu a mandei uma mensagem e saí da cama. Mesmo ela querendo o meu corpo (falo da cama). Fui preparar um café. O leite azedo na geladeira, o café solúvel (que nem consigo hoje chamar aquilo de café, ainda bem que acabou), me obrigaram a passar um café. Minha obrigação daquela manhã era escrever um artigo científico. Pareço alguém importante dizendo isto, mas era apenas um trabalho para entregar. Vida de estudante. Mas voltando a parte mais interessante deste parágrafo. Podia dizer que o café estava bom ou que aguardava um retorno do “bom dia” enviado. O que acontecia na minha cabeça era o mundo girando como um relógio em minha cabeça com as engrenagens cortando a minha alma. Ela iria me responder, às vezes, quando em domingos, ela responde na segunda. Nada que não me abala um pouco, mas depois da segunda vez que acontece eu meio que entendi que o domigo dela é para ressacas e camas. Os meus que são meios confusos, acho que quando se mora sozinho a rotina vira uma coisa que não amamos, mas respeitamos. No final de semana não há muito o que respeitar. Logo, ou bebo, ou festa, ou visito algum familiar, ou… Ela respondeu… Um áudio.... Depois eu escrevo nisso…. como se estivesse escrevendo no dia....

sábado, 26 de novembro de 2016

ELA VAI LER E LEU...

capítulo 1
ELA VAI LER E LEU...

1 §  Não sei como começar, mas sei como começou. Havia em meu celular uma imagem sua…. Daquelas que tinha eu recebido fazia um bom tempo, talvez tanto que mal lembrava da imagem. Acho que por ter-la guardada na memória de forma tão viva, não consegui saber se ainda a foto existia no meu aparelho. E talvez por isso era indiferente. Quinta vivi um inferno em meu corpo cansado. A exaustão e a pressão de não ter grana para pagar as contas, coisas que os adultos sofrem, já sou adulto, acho…. Acho também que maior pressão foi acordar depois de umas seis horas de sono. Cara, dormir pouco tem me feito um homem acabado, no sentido de limitado e aqui me limito a seguir o causo. Os olhos abrem com o som do despertador. A mão rasteja pela cama a procura do objeto que soa como gritos de agonia em forma de bipes. Ao tocar e silenciar o maldito, sigo o roteiro padrão. Acesso os e-mails para ver quantas coisas que terei de responder depois do almoço (preguiça), olho se alguém me mandou alguma mensagem e de modo anormal abro, naquela manhã, a galeria. Quarenta e nove imagens, lembro bem, o dedo passa e logo para. Visualizo uma que logo me acorda… Era a sua imagem, deitada com um sorriso que me desconcertou no dia enviado, então no dia... nesta quinta melhor dizendo a coisa começou diferente. Cara, que mulher é essa mesmo?  Eu aqui me perguntando, soou uma besteira, assim como vocês que leem e mal sabem que ela lê também…