segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ela me veio com calma

 Ela me veio com calma, parecia que esperara aquele determinado momento, pegou-me um tanto distraído, deitado no sofá sem camisa, não me assustei, mas obriguei-me a levantar. A minha barba começou a ser coçada, e eu ainda no sofá, "será possível" pensava a cada instante. Não demorou muito até que deitei novamente me entregando a ela, ela era intensa, linda e perigosa, mas mesmo assim aprofundei-me nela. Senti muito prazer e depois de um tempo ainda não satisfeito. Sentia que precisava de mais e mais, posso dizer que ela me elevava e eu a usava, ou será que ela era quem me usava, só posso dizer que eu e esta ideia apenas nos deixamos por satisfeitos quando juntos recorremos ao papel

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ver e crer?

Ontem vi uma postagem em uma rede social que me fez ver o quanto é vazio o julgamento de certas pessoas, ao ver uma imagem umas três pessoas já decidiram por comentar e criticar. Primeiramente não as condeno por terem feito isto, apenas devo dizer que isso poderia ter sido feito após terem visto que o que estavam julgando era uma imagem e uma legenda criada por alguém para modificar o contesto da imagem!
 Será mesmo que é ver e crer? Olharmos para o que esta diante de nós e ter certeza de que aquilo que vemos é a mais pura verdade? Não consegue enxergar mais longe ou não quer? Deveria ter perguntado isto, mas não o fiz, quando a ignorância impera uma crítica é o começo do fim.
A pressa fez destas pessoas abominarem o senso crítico, pois para ele é preciso ter tempo, se conhecessem um pouco de história entenderiam a barbárie que escreveram. Não cabe a mim entrar no assunto referente a postagem, pois isto acontece tanto que se eu especificar acabo limitando a apenas uma, quando na verdade são inúmeras as asneiras que são compartilhadas em redes sociais.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

De mim para eu

Incrível é a nossa capacidade de colocar toneladas de pressão acima de nossos ombros e tentar carregar como se fossemos capazes de suportar o mundo. Hoje eu escrevo para dar vazão a dor de cabeça que sinto, chega de dar desculpas do por que dela, porém há algo que ninguém ou apenas eu não entendo.
Posso dizer que raramente sou sincero com tudo, (sei que o afirmar isso é perder toda credibilidade, mas isto posso recuperar com o pensamento que se segue).
Acho que muito perdi em alguns relacionamentos, tornei-me mais egoísta, mais desvirtuado, entre outros mais e outros menos. Também ganhei muito diga-se de passagem. Agora eu sinceramente tenho que me questionar se fosse hoje o que teria mudado...
-Eu respondo: a pergunta! Não perderei tempo com o passado e o "se" que teria de consequência direta ou indireta. Então vamos a segunda pergunta!
O que lhe faria fazer as pazes com o presente!?
-Poxa, não sabia que estava em guerra, posso dizer que para deixar de me estressar eu teria que mudar a minha forma de receber uma pergunta, eu adoro esquivar-las, acho que dá muito bem para notar.
-Responderia então qualquer pergunta?
-Creio que sim!
-Qual o motivo para não frequentar os mesmos e velhos lugares?
-Posso responder como falta de interesse, isto sitando tudo em suma, talvez não entenda, mas quando tudo estaciona meu espirito aos pouco começa a se questionar. Aceito erros, sim, mas não aceito comodismo. Satisfeito?
-Não!
-Compreensível, olhe cada semana eu pude ter encontrado desculpas para esconder a minha falta de vontade, mande me ao inferno se não gostar do que lhe digo, mas por favor, queira ser mais do que é. Pertence a minha natureza uma cobrança para ver meus amigos crescerem, assim como os desafios que encontro em minha vida, se estão maiores é sinal que estou ou estarei crescendo com eles!
- Qual o seu recado?
-Que entrevistador mala que você é! Um recado, não sei, sejam irônicos, sejam alegres, sejam felizes, mas sejam uma constante busca por seus sonhos.