segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Terapia de papel


Sei ser a última corda para aqueles que estão caindo no poço, só não sei me puxar por esta mesma corda. Talvez e apenas talvez eu não seja a corda, mas a pessoa que esta no fundo e que dá um jeito de não deixar ninguém cair.
Sinto que minha passagem por muitas vidas as ergueram em um certo momento e depois que consegui as ajudar-las elas se tornaram independentes o que me deixa feliz por eles, mas me tornei obsoleto, para um ser humano isso é cruel, ainda mais para mim. Quando se ajuda a muitos e sente que os caminhos afastam-se tanto.
Outra possibilidade que eu devo enxergar é que eu não sou uma corda, apenas uma mão que passou por aquela pessoa naquele momento e a ergueu. Assim a tirei de seu buraco e indiquei um caminho...
Acho que estou chegando a uma conclusão meu problema não é o obsoleto, mas sim o meu caminho que como já entendi será por um bom percurso sozinho. Sem ninguém e pela primeira vez isso me dá medo. O caminho solitário é mais difícil, por isso ou nos deixa mais forte ou nos mata...
Agora compreendo que a ajuda que preciso é apenas moral. Melhor colocar meus tênis, se as pessoas que já ergui já estão em caminhos agora diferentes deve haver mais pessoas que podem precisar de minha ajuda mais para frente. Esta na hora de colocar meu chapéu e seguir um abraço para quem ficar no meio do caminho triste por nada, assim como acabei de estar.
Aqueles que eu já ajudei saberão onde me encontrar e os que vou ajudar, bom estarão pelo caminho. Até mais tristeza!

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