Deparei-me
com uma situação que até aquele dia não havia acontecido comigo. Estava na
parada de ônibus e o vi chegar. Neste momento, eu avisto uma amiga a uma
determinada distância da parada. Coloquei um pé dentro do veiculo e fiquei
esperando-a, mas ela não correu para embarcar, estava longe e continuou
caminhando, olhei o motorista com a típica pressa de sempre, embarquei e ela
ficou.
Quando
entrei no ônibus pensei algo como: ”ela vai me encher o saco, na semana que
vem!”
Errei, não
era nem ao menos ela. Então me senti mais tranquilo, mas esta cena dentro de
mim se transformou.
Imagine
agora o seguinte, você esta querendo muito embarcar em um ônibus (realizar um
sonho ou um objetivo), mas esta um pouco longe da parada e nela esta um velho
conhecido seu (Deus, destino, Zeus, Alá, não importa como o chama). O ônibus chega
na parada e seu velho amigo para o veiculo, mas vendo você caminhando em
direção ao ônibus o deixa passar. Quem está errado? Quem deixou o seu objetivo
passar por não ter paciência ou quem não correu atrás de seu objetivo?
Lembre-se
que quem queria aquele ônibus não era seu velho amigo, mas você. Ele quem
tentou ajudar a pessoa que não quis se ajudar e se tornou a pessoa a ser
culpada pela falta de vontade alheia. Certo ou errado (na sua concepção) não
muda o fato de que deixou algo passar e se há um culpado neste caso é você!
Do que
adianta ter objetivos, sonhos ou desejos se não vai nem ao menos tentar
realizar-los, às vezes temos que correr atrás deles e às vezes apenas caminhar,
mas não podemos parar. Não culpe deuses ou o destino, culpe-se e rapidamente
perdoe-se, pois a vida é muito rápida e devemos nos mover com ela. Um erro não
é o fim de tudo, a menos que você queira.
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