sábado, 6 de outubro de 2012

O amor


Quando Cronos jogou o testículo de seu pai no mar mal conseguia imaginar o que aconteceria. Os testículos de Urano junto com a espuma da maré deram vida ao mais forte sentimento, tão forte que podia ser manifestado em deuses e mortais, nasceu do último esperma de Urano com o ventre de Gaia o amor!
O amor nasceu da água e fica com as características semelhantes à de seu berço. O amor cura, purifica, é indispensável, constante, infinito, dá vida a tudo e pode tirar-la. Tanto o amor como a água curam as feridas e cicatrizes. Purificam a alma ao menor contato, sempre que estamos em contato com um deles nos sentimos bem. Como temos sede também precisamos sempre beber do amor, aquele que abdica de um dos dois morre, o que nega água a si morre em sete dias e o que nega o amor já morreu antes mesmo de negar, por isso o amor é indispensável. O amor foi sempre uma constante na história, antes de ser personificado foi um ato de amor que salvou Cronos. E mesmo com muitas guerras sempre houve amor e só o amor se manteve sempre, as guerras deram trégua quando a guerra desfrutou do amor. O AMOR NUNCA ACABA é infinito.
O amor é mais forte que a guerra, os guerreiros mais fortes são os que amam as batalhas, os melhores trabalhadores são os que amam seu trabalho, os melhores em qualquer área, em qualquer esporte, em qualquer coisa da vida amam. O amor não apenas dá vida, mas dá o sentido da vida. Quando amamos vivemos quando deixamos de sentir-lo morremos ou queremos morrer.
Mas como seria este amor então personificado? O testículo junto com a espuma entra em uma concha e ali nasce a forma perfeita de amor, a mulher, mas por que uma mulher? Pois só as mulheres entendem o amor em sua plenitude e cabe sempre a elas ensinar os homens a amar. E como seria a mulher ali formada? Linda , linda como o amor, corpo perfeito, cabelos ruivos por causa do sangue e dona de um olhar de pura ternura. Assim é personificado o amor. Assim nasce Afrodite. 

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