Quando
Cronos jogou o testículo de seu pai no mar mal conseguia imaginar o que
aconteceria. Os testículos de Urano junto com a espuma da maré deram vida ao
mais forte sentimento, tão forte que podia ser manifestado em deuses e mortais,
nasceu do último esperma de Urano com o ventre de Gaia o amor!
O amor
nasceu da água e fica com as características semelhantes à de seu berço. O amor
cura, purifica, é indispensável, constante, infinito, dá vida a tudo e pode
tirar-la. Tanto o amor como a água curam as feridas e cicatrizes. Purificam a
alma ao menor contato, sempre que estamos em contato com um deles nos sentimos
bem. Como temos sede também precisamos sempre beber do amor, aquele que abdica
de um dos dois morre, o que nega água a si morre em sete dias e o que nega o
amor já morreu antes mesmo de negar, por isso o amor é indispensável. O amor
foi sempre uma constante na história, antes de ser personificado foi um ato de
amor que salvou Cronos. E mesmo com muitas guerras sempre houve amor e só o
amor se manteve sempre, as guerras deram trégua quando a guerra desfrutou do
amor. O AMOR NUNCA ACABA é infinito.
O amor é
mais forte que a guerra, os guerreiros mais fortes são os que amam as batalhas,
os melhores trabalhadores são os que amam seu trabalho, os melhores em qualquer
área, em qualquer esporte, em qualquer coisa da vida amam. O amor não apenas dá
vida, mas dá o sentido da vida. Quando amamos vivemos quando deixamos de
sentir-lo morremos ou queremos morrer.
Mas como
seria este amor então personificado? O testículo junto com a espuma entra em
uma concha e ali nasce a forma perfeita de amor, a mulher, mas por que uma
mulher? Pois só as mulheres entendem o amor em sua plenitude e cabe sempre a
elas ensinar os homens a amar. E como seria a mulher ali formada? Linda , linda
como o amor, corpo perfeito, cabelos ruivos por causa do sangue e dona de um
olhar de pura ternura. Assim é personificado o amor. Assim nasce Afrodite.
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