Se lhe disser que todas as palavras
perdem o sentido com o tempo? Que toda ferida novamente aberta pode se curar
bastando apenas limpar-la? Que todos erram e isso não quer dizer que não teve
um lado bom e que estar certo pode lhe custar caro? Como você se sente?
Se lhe mostrasse que entendemos
aquilo que queremos e não aquilo que foi dito ou escrito? Se te provasse que
temos como aprender de tudo e mesmo assim não temos curiosidade para aprender
algo? Que não adianta conhecer o mundo, se você nem ao menos conhece a si
mesmo? O que você acha?
Se lhe comprovasse de que os
sentimentos dos outros não alimentam os seus, mas que você pode alimentar tanto
os dos outros como os seus? Que a vida não para por nenhum capricho seu, por
nenhum pedido seu ou escolha sua? Que toda pergunta pode ter mais de uma
resposta e isso não quer dizer que todas elas estão certas ou erradas? Qual é a sua
certeza?
Se falasse que o amor é a muda
que nasce sem querer da semente chamada paixão? Que a paixão deve receber
esforços de pessoas que querem ver-la crescer e ficar forte, se não ela
apodrece e morre, machucando quem a não queria ver-la morrer? O que você sente?
E lhe perguntar se acha que o fato de não saber exatamente o que penso
sobre isso tudo não me impede tentar? Que a alegria não esta na festa, mas sim
naquilo que goste de fazer? Que o bem e o mal são a mesma pessoa e como você o
define mostra como você é? Que depois de todas essas perguntas a única coisa
que fez foi somente ler-las e nem me mesmo se questionou de algo?
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