segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A OBRA DE TOULOUSE-LAUTREC

CAPÍTULO 2
A OBRA DE TOULOUSE-LAUTREC

1 § Não duvidem que depois disso a coisa fique muito confusa. Eu a olho deitada em minha cama, nua, de costas para mim. Parece uma obra de Toulouse-Lautrec. Sei lá, a luz baixa, o corpo dela úmido de suor e eu a olhando cansado. Caramba que mulher. Ela é um pouco mais velha que eu. Ela não sabendo ao certo a minha idade e eu às vezes esquecia a dela. No entanto durante o sexo enquanto eu ficava por cima me sentia um homem muito mais velho, como se ela ficasse mais jovem que eu como por mágica. Quando ela estava por cima ela era não uma mulher, era mais que isso e o rapaz que a assistia deitado ficava encantado. Eu aproveito a minha energia, a acaricio. Ela não me olha, achei estranho na primeira vez que aconteceu, só que desta vez não dou muita atenção a isso, é meio que a assinatura dela. A minha é queimar até o fim. Desta vez ela me fez queimar até o fim. Ela precisava destas pausas. Eu acho que preciso explicar como isso aconteceu… Saibam que pouco lhes importa. Mas ela é uma mulher de tanto conteúdo que me encanta. Se olhar para a humanidade vai saber quando uma pessoa se destaca, sem precisar fazer nenhum esforço. Ela foi assim. Não, não foi, ela é assim. Que fique registrado. meu tesão é conversar com ela. O sexo é incrível, não nego (nem sexo, nem que ele é incrível), assim conversar e ter sexo com uma pessoa que foi abençoada por Atena e Afrodite é duplamente divino. Eu tenho uma propensão de ser sarcástico, ou melhor o cara de cueca que está deitado no sofá. Ele, como estava dizendo, conseguia se sentir conversando com tudo perante ela. Pois ela tem um charme em seu sarcasmo e seu senso de humor que o faz se sentir compreendido.

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