domingo, 4 de dezembro de 2016

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 2

DO PASSADO MAIS QUE ACABADO 2

5 § Que mania essas frases! Está bem, foco. Explico melhor o mal que uma criancisse me fez. Aquilo acabou comigo, sim, a besteira do nome. Seria eu adulto se não desse atenção para aquilo, mas meus amigos eu bebo… Ora eu aqui criando afinidade com vocês, me matem (brincadeira). Ao menos antes, deixem eu terminar esse causo. Para agravar, junto com a infantilidade da moça, os meus amigos tão velhos quanto eu foram logo para casa. Eu sozinho na festa, vi a moça das belas curvas que não se continham a estar apenas no sorriso se despedir de mim… Opa, outra mensagem dela, volta ao homem de cueca na cozinha… Já sei o que cozinhar para ela. Agora retorno a festa. Onde parei? Sim, claro, obrigado, então, ela se despede, faz uma piada ruim que rio por estar sóbrio e ela digamos alterada (está bem a piada tinha graça, afinal ela está lendo). Logo fico só naquele local. Na segunda descubro que ela meio que estava me querendo, mas a polícia não estava só no meu pé. No domingo foi o segundo que mandei uma mensagem e tive o retorno no outro dia. Ó vida. meio mal pela infantilidade, o outro meio mal pelo “vácuo”, fez parte. Não me perguntem o que exatamente fiz no domingo, são questões existenciais cruéis a mim essas… Talvez eu até tenha existido naquele dia. Não lembro. O que devo dizer agora é o que foi segunda? Outra questão existencialista… Mas foi um dia em que tive de dar aula de manhã, trabalhar a tarde e ter aula a noite. Lembra da rotina? Eu precisei dela para me embebedar de realidade e esquecer da festa. Na terça? Rotina e como quarta era feriado, mesmo me sentindo um trapo pela falta de sono e o meu uso cooperativo por outros como trapo fui convidado para sair.

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