quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NÃO HÁ O MOÇO

10 § A vida ainda segue, fora das linhas. O rapaz, de noite, se encontra na sala de cueca e adivinhem! Ela não virá almoçar. A realidade é cômica, cruel e criativa. Depois não me culpem por realidades que não aconteçam. Nunca esperamos uma viagem inventada, quer dizer inesperada. E eu ainda penso nela. Teria ela alguém para quem fazer aquela mágica que é apenas dela. É claro que sim, não sou tão estúpido para acreditar que aquele fenômeno raro fosse apenas meu. Saibam que ela consegue fazer algo com aquele belo rosto que resplandece divinamente. Sim, ela já nem lê mais isso. Além do mais, é pertinente informar que é incrível como são rápidos os momentos onde eles surgem e desabrocham com uma força abissal. Tenho certeza que ela olhará a outra pessoa, ou para um espelho e vai sorrir usando os olhos. Ela nunca se deu conta disso. Mas é a riqueza de detalhes (herdados de Afrodite) que ela despreza. De certo egoísmo, eu fico muito impressionado com isso. Não apenas com essas belas feições que surgem como estrelas cadentes em noite límpida. Como pode uma mulher nunca ter tido um elogio de algo que extrapola a qualquer simples elogio. Nenhum homem ou mulher a viu? A percebeu nos mínimos detalhes? Sou um privilegiado se a resposta das perguntas forem negativas. No entanto e ela! Como ousam não lhe tirar do chão. Talvez nunca a terei em meus braços. A minha leitora que não me lê! Aquela que me perguntou se não teria eu ciúmes de outro homem… Outro que não consiga lhe fazer se sentir elevada só com palavras? Claro. Sou o único que descobriu nela riquezas e as disse sem medo…  Eu desejo que alguém a faça voar muito mais alto.

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