sábado, 10 de dezembro de 2016

O QUASE FIM DO HOMEM DE CUECA NA COZINHA

O QUASE FIM DO HOMEM DE CUECA NA COZINHA

8 § Estou me sentindo muito sóbrio. Ela foi embora, meio constrangida, meio sem jeito. Caramba… será que ela queria algo naquele almoço? Não sei e ainda não a pedi. Sou muito bom para entender uma rejeição, sério, foram tantas que eu meio que criei uma percepção apurada. Quase um sensor aranha dos “foras” que eu tomo. É sempre engraçado quando isso não acontece, pois eu não sei como agir. Acho que ela gosta de conversar comigo, mas não teremos alguma relação de maior “toque”. E agora o outro homem de cueca, só que agora no sofá tenta dormir. Ele sabiamente marcara um “café” no sábado. Retornando ao objetivo disso, já devem saber, eu e ela não conseguimos ainda não nos esquivar. Talvez e apenas talvez, tenhamos que entender que existem coisas que surgem como uma chama sem controle e que até queima por um bom tempo. Então quando alguém chama, PELO AMOR DE ZEUS! VÁ! SÓ VAI QUERIDO! Desculpem os leitores e a ti, minha querida, que agora lê. Mas aquele homem de cueca na cozinha antes de estar desta forma podia ao menos quando sentiu o ardor pegar em seu corpo, podia ter movido meio mundo. Agora ele escreve parágrafos para tentar entender que caminhos a vida estava indo. Não meu leitor, não são só vocês que sabem que ele ainda não entendeu que caminho a vida tomava. Não nego que aquilo fazia um bem para ele… ah… homem de cueca na cozinha… o teu almoço já se foi, mas amanhã é um outro dia. Um outro longo dia no qual tu não vai dormir quase nada de tamanho estresse que tu vive. E o pior ele ri disso, os motivos são os mais desumanos possíveis. Ele é um Prometeu que tem o fígado comido pelo amor todos os dias.

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